ECOS DE EROS
Por você, eu dancei na chuva,
saltei de pára-quedas,
embarquei em aventura de alpinismo.
Defini-lo? Como?
Misto de sonho e pesadelo.
Encruzilhada e decisão,
emaranhado de um novelo.
Já o despachei para o espaço
em rabo de foguete,
relâmpago e trovoada.
Mas você volta a cada estação,
para o meu poema e desalento,
para minha cabeça e coração,
como cutilada e, também, unguento.
No Panteão grego,
tão poderoso como Apolo,
que comanda o tempo
e arrasta as horas,
cortando com seu carro de luz
o céu, de fora a fora,
amedronta o Olimpo
e sua ação, na Terra, revigora.
Seu nome é Eros,
transvestido em Thánatos,
coração de ferro, entranhas de bronze.
Atemporal, ponteiro e norte
da bússola ou grande cilada,
consubstanciada em vida e morte.
Por você, eu dancei na chuva,
saltei de pára-quedas,
embarquei em aventura de alpinismo.
Defini-lo? Como?
Misto de sonho e pesadelo.
Encruzilhada e decisão,
emaranhado de um novelo.
Já o despachei para o espaço
em rabo de foguete,
relâmpago e trovoada.
Mas você volta a cada estação,
para o meu poema e desalento,
para minha cabeça e coração,
como cutilada e, também, unguento.
No Panteão grego,
tão poderoso como Apolo,
que comanda o tempo
e arrasta as horas,
cortando com seu carro de luz
o céu, de fora a fora,
amedronta o Olimpo
e sua ação, na Terra, revigora.
Seu nome é Eros,
transvestido em Thánatos,
coração de ferro, entranhas de bronze.
Atemporal, ponteiro e norte
da bússola ou grande cilada,
consubstanciada em vida e morte.
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