segunda-feira, 30 de maio de 2011

O QUE É ATENDER?





Se prestarmos atenção, vamos perceber que existem muitos tipos de atendimento e que, cada um de nós, de alguma forma, sempre atende a alguém. Quando não atendemos a uma pessoa diretamente, o fazemos através de alguém que o faz.

Mas afinal o que é atender?

O Dicionário Aurélio oferece-nos vários significados para essa palavra, que varia desde uma pequena escuta, até o prestar auxílio a alguém, resolvendo uma demanda a nós apresentada.

É importante enfatizar que, para qualquer atendimento realizado a regra básica e simples é:
 
 Atender como gostaria de ser atendido.


É necessário individualizar cada atendimento, pois cada pessoa atendida é única e você, como atendente, também é único e deve colocar a sua marca pessoal no atendimento realizado.

Lembre-se que a primeira impressão, na maior parte das vezes, é a que fica.

E que ao atender, a imagem que você transmite, a sua cortesia e competência representam a sua própria imagem como profissional e/ou a imagem da instituição ou empresa na qual você trabalha.

A nossa percepção direciona as nossas ações influenciando, diretamente, a forma como tratamos e atendemos ao nosso cliente. Quando temos claro que a nossa percepção é seletiva, que é comandada pelos nossos interesses, preconceitos, crenças, valores, etc., não a consideramos absoluta e examinamos com flexibilidade nossas impressões e posicionamentos pessoais. Isso é básico ao atender para que não sejamos dirigidos por uma primeira impressão negativa e para que ajamos com uma visão ampliada e benevolente para com o atendido.

Ouvir o solicitante é básico para um atendimento de excelência e para a compreensão da mensagem por inteiro: o conteúdo explícito e seu significado para o cliente – sua necessidade e desejo. Ouvir oportuniza esclarecer expectativas quanto a prazo, processo administrativo e possibilidades de atendimento à demanda.

Devemos ter em mente que ao atender, a situação ou problema apresentado pode ser o centésimo para nós que atendemos, contudo, para o solicitante é o único.

A pessoa a quem atendemos, antes de qualquer solução, quer a nossa atenção.

 A atenção dispensada representa o nosso respeito ao cliente e dá a ele a segurança de que foi compreendido e que será atendido devidamente.



Um bom atendimento, em qualquer nível hierárquico e circunstância, é feito de detalhes que exigem do atendente competência técnica e humana, empatia, disponibilidade e rapidez.

A excelência no atendimento promove a credibilidade do serviço prestado e a imagem positiva do profissional que atende, da sua empresa ou instituição junto aos clientes e na comunidade.

 
Celina Rabello – maio/2011














AUTODESCOBERTA E AUTOESTIMA



O desenvolvimento do ser humano como pessoa começa pelo autoconhecimento. Só se descobrindo em termos de possibilidades, forças, expectativas, sonhos, limitações, talentos, competências e fragilidades a pessoa pode investir em si mesma e crescer em todas as suas dimensões: física, psíquica, espiritual, social, cultural e profissional.

Depois de autodescobrir-se é necessário aceitar a si mesmo. Caso contrário, a pessoa gastará toda a sua energia em uma guerra interna interminável e dolorosa contra as próprias culpas, fracassos, dificuldades, dores e mágoas.

No entanto, ao ganharmos a nossa própria aceitação e aprovação, menos dúvidas teremos sobre a aprovação e aceitação dos outros.

Ao desvendarmos nossos porões, dificuldades e imperfeições sentimos compaixão, tentamos nos compreender, não nos condenar. O que não quer dizer cruzar os braços e ser passivo frente às próprias limitações. Pelo contrário, a pessoa que se aceita é capaz de se perdoar, mas numa disciplina saudável busca, continuamente, o próprio aperfeiçoamento.

À autodescoberta e à autoaceitação virão somar-se uma autoimagem positiva e um sentido de autocelebração.

Uma boa definição e aceitação de si mesmo produzem um caminho aberto para a comunicação e para a relação com as outras pessoas. As diferenças individuais são aceitas, as defesas e barreiras pessoais são baixadas e a comunicação flui de maneira franca e aberta. As pessoas são capazes de expressar o que pensam e sentem e capazes de ouvir sem julgar. Portanto, para o sucesso nas relações interpessoais e para o sucesso profissional em geral, é de extrema importância um trabalho permanente de autoconhecimento, autoaceitação e construção de uma autoimagem positiva. A esse trabalho corresponderá uma pessoa e um profissional   mais compreensivo, responsável e atencioso.

 Celina Rabello – maio/2011



domingo, 15 de maio de 2011





MINAS GERAIS






À  TIA LOURDES, pedra preciosa RABELLO CAMPOS,

 que colore com sua alegria, entusiasmo

 e carinho a nossa família,

 meu amor e homenagem.




Montanhas em grutas,

grutas de Minas,

minas de gemas,

gemas mineiras,

preciosas e belas,

Marílias e Bárbaras

de Minas Gerais.


Minas de ouro,

ouro branco, ouro preto,

de verdes esmeraldas -

olhos de Minas -

cintilantes diamantes,

     topázios, ametistas,     


rutilantes berilos,

minério de ferro

das minas de Minas,

Minas Gerais.



Esperanças nos montes

verdes de Minas,

no céu liberdade,

no peito um sonho

que transcende as montanhas

que protegem, cerceiam,

que aguçam horizontes –

candeias da vida –

da vida vivida,

sofrida, sentida,

soluço contido

e solto, escorrido

nos rios e fontes,

em cachoeiras e córregos

de Minas Gerais.



Do seio de Minas,

das grutas e gemas,

dos veios e veias

revivem as cores,

renascem tesouros,

que conjurados proclamam

no seu estandarte

de paz e de sangue,

a fé, os liames

de confidências trocadas,

de planos traçados

para asas e voo,

mistérios, enigmas

de Minas Gerais.



Das cruzes e torres,

dos santos barrocos,

de suas igrejas

pintadas a ouro

ecoam as vozes

piedosas, humildes,

do povo de Minas,

das minas de ouro

de incansáveis bateias,

pacientes peneiras

de pedras faiscantes

que espalham o brilho

de Minas Gerais.



 
O antigo Caraça,

as velhas escolas –

cabeças de Minas –

geraram ideias,

garimparam valores,

lapidados e soltos,

abafados, perdidos,

plantados, colhidos

pela gente das minas,

de Minas Gerais.



De serenatas e lua

das noites de Minas,

de vielas e becos,

porões e sobrados

voam lembranças suspiros,

afetos tecidos,

sufocados, reprimidos,

incrustados na alma,

pregados nas serras,

semeados no solo

rico das minas,

de Minas Gerais.




De veredas e matas,

capoeiras e vales,

de portões e sacadas,

das telas poemas,

dos versos e prosa,

das artes mineiras

saltam anseios, desejos

de levar a bandeira

do amor liberdade,

do coração compassivo,

orgulhoso e tímido,

do jeito mineiro

de Minas Gerais.






Das serras mineiras

ressoam cantigas

das águas nascentes,

correntes, dançantes,

bailarinas de Minas

de meneios e mimos

em espumas flutuantes

nas altas cachoeiras,

de onde mergulham

em rios dolentes,

das águas crescentes

de Minas Gerais.




Nas cidades e campos,

essas águas cantantes

são mulheres meninas,

minas ardentes

de ricos amores,

flores das cores

das gemas das minas,

de Minas Gerais.





Celina Rabello - 13/05/2011