segunda-feira, 30 de maio de 2011

AUTODESCOBERTA E AUTOESTIMA



O desenvolvimento do ser humano como pessoa começa pelo autoconhecimento. Só se descobrindo em termos de possibilidades, forças, expectativas, sonhos, limitações, talentos, competências e fragilidades a pessoa pode investir em si mesma e crescer em todas as suas dimensões: física, psíquica, espiritual, social, cultural e profissional.

Depois de autodescobrir-se é necessário aceitar a si mesmo. Caso contrário, a pessoa gastará toda a sua energia em uma guerra interna interminável e dolorosa contra as próprias culpas, fracassos, dificuldades, dores e mágoas.

No entanto, ao ganharmos a nossa própria aceitação e aprovação, menos dúvidas teremos sobre a aprovação e aceitação dos outros.

Ao desvendarmos nossos porões, dificuldades e imperfeições sentimos compaixão, tentamos nos compreender, não nos condenar. O que não quer dizer cruzar os braços e ser passivo frente às próprias limitações. Pelo contrário, a pessoa que se aceita é capaz de se perdoar, mas numa disciplina saudável busca, continuamente, o próprio aperfeiçoamento.

À autodescoberta e à autoaceitação virão somar-se uma autoimagem positiva e um sentido de autocelebração.

Uma boa definição e aceitação de si mesmo produzem um caminho aberto para a comunicação e para a relação com as outras pessoas. As diferenças individuais são aceitas, as defesas e barreiras pessoais são baixadas e a comunicação flui de maneira franca e aberta. As pessoas são capazes de expressar o que pensam e sentem e capazes de ouvir sem julgar. Portanto, para o sucesso nas relações interpessoais e para o sucesso profissional em geral, é de extrema importância um trabalho permanente de autoconhecimento, autoaceitação e construção de uma autoimagem positiva. A esse trabalho corresponderá uma pessoa e um profissional   mais compreensivo, responsável e atencioso.

 Celina Rabello – maio/2011



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