POEMINHA COR-DE-ROSA
Para a garota do rosa, Ana Letícia Campos Bandeira, que reina como a única flor
da família Rabello Campos e Aguiar Coelho.
da família Rabello Campos e Aguiar Coelho.
Rosa é quarto de menina,
o sonho não se consumou:
os adornos, cor-de-rosa,
as viagens em devaneio,
as carícias de veludo.
Até o relógio de pulso
marca em rosa aquele tempo
que é o do coração.
Tempo das possibilidades
e cofre das interrogações,
desafia o cronômetro,
a razão e o discernimento.
Os pratos da balança
pesam só o sentimento.
o sonho não se consumou:
os adornos, cor-de-rosa,
as viagens em devaneio,
as carícias de veludo.
Até o relógio de pulso
marca em rosa aquele tempo
que é o do coração.
Tempo das possibilidades
e cofre das interrogações,
desafia o cronômetro,
a razão e o discernimento.
Os pratos da balança
pesam só o sentimento.
Cor-de-rosa, vida crescendo,
poema-vida, vida-poema,
sem registro, só vivida,
em risadas florescendo.
Não aumente o seu tom,
cor-de-rosa, cor menina,
que vermelho é cor adulta,
é paixão e outra sina.
poema-vida, vida-poema,
sem registro, só vivida,
em risadas florescendo.
Não aumente o seu tom,
cor-de-rosa, cor menina,
que vermelho é cor adulta,
é paixão e outra sina.
Bem dizia, um menininho,
cheio de terno carinho,
que gostava da cor rosa -
vermelho bem devagarzinho.
Nesse reino onde o rosa
roseia como se quer :
champanhe, fúcsia, bebê,
toda a vida se transforma
em aurora rosicler.
roseia como se quer :
champanhe, fúcsia, bebê,
toda a vida se transforma
em aurora rosicler.
A morena cor de jambo,
única flor da roseira,
e que dança toda prosa,
alegre brisa mineira,
sempre prefere o rosa,
cor da sua bandeira.
Bandeira que está no nome,
dessa morena charmosa
cujo sorriso enfeitiça
e que é Ana Letícia.
cujo sorriso enfeitiça
e que é Ana Letícia.
E se a rosa-dos-ventos,
assinala uma direção
onde não mora o rosa,
essa moça envolvente,
toda em rosa fulgente,
com sua mão enluvada
gira, de novo, a roda.
E o rosa onipotente
assume, ditatorialmente,
assinala uma direção
onde não mora o rosa,
essa moça envolvente,
toda em rosa fulgente,
com sua mão enluvada
gira, de novo, a roda.
E o rosa onipotente
assume, ditatorialmente,
o rumo, a moda, a jornada.
Fantástico tia Celina!
ResponderExcluirInteressante o quanto descreve de forma fiel o comportamento de uma menina adolescente o início do poema, no meio fica um sábio conselho para que permaneça no tom rosa, e não vá para a sina do vermelho.
A parte final que descreve a garota do rosa, é retrato.
Se a conjugação do verbo gostar estivesse fixado para sempre no Presente, eu diria que esse menino que GOSTA da cor rosa sou eu! :D