segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

VOAR

Voar, voar!
Entregar-se e se desapegar.
Soltar as amarras trazidas,
no vento.

Despir-se das vestes negras
tecidas de sonhos adoecidos
e, leve e inocente, deixar-se levar.

Para onde?
Que importa?
Importa voar, desaprender.

Na brisa, tornar-se
flor que se abre,
semente que nasce,
alvorada que anuncia.
E o sentido da vida?
Voando se acha.

Celina Rabello – 30 de Maio de 2009




4 comentários:

  1. Deu vontade de voar até encontrar o seu coração para fazer a minha declaração de amizade, Celina!
    Parabéns!

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  2. Obrigada,Zarinha!
    No meu coraçao, você tem território demarcado.

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  3. Na segunda leitura já estava plantando. Pra não aterrissar.

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