VOAR
Voar, voar!
Entregar-se e se desapegar.
Soltar as amarras trazidas,
no vento.
Despir-se das vestes negras
tecidas de sonhos adoecidos
e, leve e inocente, deixar-se levar.
Para onde?
Que importa?
Importa voar, desaprender.
Na brisa, tornar-se
flor que se abre,
semente que nasce,
alvorada que anuncia.
E o sentido da vida?
Voando se acha.
Celina Rabello – 30 de Maio de 2009
Deu vontade de voar até encontrar o seu coração para fazer a minha declaração de amizade, Celina!
ResponderExcluirParabéns!
Obrigada,Zarinha!
ResponderExcluirNo meu coraçao, você tem território demarcado.
Na segunda leitura já estava plantando. Pra não aterrissar.
ResponderExcluirplanando
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